Memorial Jubileu de Ouro

Axé para comemorar o ano de 2024 marca o JUBILEU DE OURO / 50 anos da publicação do primeiro livro de Raul Lody

 

Símbolos Mágicos na Arte do Metal
Livro bilingue, português/inglês, ilustrado pelo autor, mostra as principias “ferramentas”, símbolos, em diferentes metais, e que representam os orixás, os voduns e os inquices. É um livro pioneiro sobre o entendimento dos objetos-símbolos do sagrado de matriz africana, numa leitura da antropologia visual e na valorização dos patrimônios afro-diaspóricos.

Ogun Okunrin Kankuru
Ogum Homem Guerreiro
Os 50 anos da publicação de Símbolos Mágicos na Arte do Metal inicia uma longeva carreira autoral e de muitas relações com as editoras: Ática; IBEP Nacional ;Bertrand Brasil; Massangana; Pirata; Yanamá; Alumbramento; Scipione; Funarte; Pallas; CEPE; WMF Martins Fontes; Senac Nacional; Senac São Paulo; Senac Ceará; Nova Raiz; Presses Universitaires de France;

Ogun Alagbede
Ogum Ferreiro
Inspiração iniciada em Exu e construída na arte e na técnica de Ogum, guarnecido sob o generoso Iroko, fico ungido pelos ventos de Oyá e bebo da água fértil de Oxum. Contudo, sempre coberto pelo grande Alá de Oxalá. Assim, realizo meu trabalho de fidelidade aos temas africanos e afro-diaspóricos, cultura popular e arte do povo brasileiro. Comida, alimentação, cultura, sociedade, sobre Pierre Verger, sobre Manuel Querino, sobre Gilberto Freyre. Poesia, experimentando escolhas profissionais e ideológicas.

Ogun oni ida
Ogum dono da espada, continue vigilante
A minha obra autoral nasce no campo, nas pesquisas, faz-se assim um rico repertório de coletas, de documentos, de interpretações, de estudos que se fazem no cotidiano.

Ogun alagbede aregun i agbe de irin
Ogum Ferreiro saúda batendo o ferro na forja
Sinto total afinidade no trabalho artesanal da pesquisa com a inspiração ancestral e mitológica de Ogum, pois se unem o sentimento e a causa com a missão e o fazer continuado na forja da vida. Dos amigos e parceiros das estradas, dos encontros férteis e fundamentais, trago palavras e atos de profunda amorosidade.

Ogun aregun i agbede irin
Ogum saúda batendo o ferro na forja
A obra publicada de Raul Lody reúne desde 1972 até a presente data (março 2024) 90 LIVROS e 958 artigos, audiovisuais, filmes, vídeos.

 

ALGUNS LIVROS DAS 90 PUBLICAÇÕES DO AUTOR

 

SELETE CRÍTICA

(…) Este é um dos maiores valores da nova geração de intelectuais brasileiros, herdeiro direto e, sem intermediários, de Luís da Câmara Cascudo e Renato Almeida, cuja obra abra continuará (…)

Paschoal Carlos Magno
(Teatrólogo)

 

Precisamente porque a revisão dos monstros sagrados há de ser feita por gente da idade e da sensibilidade de Lody, conforme já se pode antever nos trabalhos que ele vem fazendo e publicando (…)

Clarival do Prado Valladares
(Historiador de Arte)

 

Nos trabalhos de Raul Lody a grandeza da África está presente.

Eugenie Rockhaya Aw.
(Le Soleil, Dakar, Senegal)

 

No final todos ganham: o senhor Raul Lody e a comunidade brasileira, com a sua imensa produção.

Antonio Vieira da Silva
(University Ilé-Ifé, Nigéria)

 

Nas suas palavras, não de curioso do assunto mas de Scholar, a quem não falta responsabilidade intelectual (…) o fenômeno, com relação aos Orixás, é por você caro Raul Lody, magistralmente estudado.

Gilberto Freyre
(Sociólogo – Antropólogo)

 

Deve a antropologia brasileira muito ao afrobrasilianista Raul Lody (…). Ademais do que dele tenho lido e ouvido, registro o serviço prestado, por exemplo, ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (…). Sua competência particular é um tema a mencionar a par da dedicação ao tema.

Thales de Azevedo
(Antropólogo)

 

Muito preciosos às colocações de um erudito e sensível conhecedor dos sabores e mistérios afro-brasileiros.

Marlyse Meyer
(Crítica Literária)

 

(…) este moço e escritor respeitado, que tem a honra de se proclamar filho e ogã de Loko do Bogun (Zogadô Bogum Male Hundó), uma das casas Jeje mais respeitadas da Bahia, também é meu filho no afeto, no carinho que tem pelo povo de santo e no Orixá (…)

Iyá Stella de Oxóssi
(Maria Stella de Azevedo Santos
Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá)

 

Raul Lody passa grande parte da sua vida profissional como Povo do Santo. Andando de terreiro em terreiro, de bumba-meu-boi em bumba-meu-boi, de afoxé em afoxé, armazena uma riqueza de informações sobre todos os aspectos da África no Brasil (…)

Peter Fry
(Antropólogo)

 

O livro de Lody (Dicionário de Arte Sacra & Técnicas Afro-Brasileiras) não abrange apenas o lado religioso de uma presença africana no Brasil. Na realidade, pega todo o conjunto de uma cultura que nos movimenta e nos faz tomar decisões e sentir o prazer de uma vida plenamente vivida (…)

Antonio Olinto
(Da Academia Brasileira de Letras)

 

Se não fosse brasileiro e admirador da obra de Raul Lody, não teria concordado em escrever este prefácio (Dicionário de Arte Sacra & Técnicas Afro-Brasileiras) (…)

Roberto Damatta
(Antropólogo)

 

(…) Talvez seus leitores, que reconhecem seus dotes de escritos e cientistas, não saibam o excelente bailarino que é Raul, que tem o samba no pé (…)

Cléo Martins
(Agberi Xangô Ilê Axé Opô Afonjá)

 

De cara uma coisa é evidente. Raul Lody por certo conseguiu fazer exatamente o que desejava (…). É muito fácil dizer deste profundo conhecedor de culturas e de atores culturais negros no Brasil, que ele é um raro especialista nisto (…)

Carlos Rodrigues Brandão
(Antropólogo)

 

“Ao ler o livro “Moda e História: indumentárias das mulheres de fé, de Raul Lody, realizei um encontro com as minhas memórias pessoais de mulher baiana, de yalorixá do Gantois, e de ter vivido ao lado da grande liderança feminina do candomblé e mantenedora da cultura yorubá na Bahia, Mãe Menininha, minha mãe de sangue”.

Carmen Oliveira da Silva
(Yalorixá do terreiro do Gantois)

 

“Raul Lody é um intelectual único. Antropólogo por vocação, pesquisador obstinado, dono de um Axé, apaixonou-se pela questão negra e mobilizando todos os atributos acima descritos, mergulhou nas águas profundas das zonas claro-escuro, dos meandros e das fissuras do universo afro-brasileiro.”

Heloisa Buarque de Hollanda
( Da Academia Brasileira de Letras)

 

“(…) o trabalho de Raul Lody é digno de nota: a sua escolha metodológica de indicar tendências confluentes no interior do plural cozinha regional brasileira abre novos cenários interpretativos (…) Lody nos conduz em uma viagem que atravessa a história, a cultura, os entrelaçamentos e os fenômenos que têm influenciado o desenvolvimento da identidade gastronômica brasileira.”

Carlo Petrini
(Criador do Movimento Internacional Slow Food)

 

“A verdade é que não há dúvida de que a culinária bem temperada propicia a expansão dos sentidos, e os textos de Raul Lody confirmam isso de muitas maneiras. (…) Raul Lody compreendeu perfeitamente a dimensão profunda da culinária popular.”

Gloria Lopéz Morales
(Presidente do Conservatório da Cozinha Mexicana)

 

“Raul Lody é um autor prolífico que nos brindou com interessantes obras que aliam o olhar cultural, no mais amplo sentido da palavra, a temáticas que buscam uma análise crítica e uma mirada certeira e acessível ao grande público.”

F. Xavier Medina
(Presidente do Conselho Internacional de Antropologia da Alimentação)

 

“Brasil Bom de Boca, de Raul Lody, revela ser um produto da mestiçagem de sabores que permite o cruzamento do biológico com o histórico, antropológico e social, com o político, a religião, a economia e as tecnologias e com os mitos e tabus.”

Carlos Roberto Antunes dos Santos
(Historiador da Alimentação – UFPR)

 

“Ao longo da sua vida. Raul Lody foi pacientemente desvendando acervos de museus brasileiros que carregam a marca da religião, dos folguedos, dos rituais, das festa e das danças do nosso povo. Descreveu e analisou objetos encontrados em dezenas de museus onde coleções de várias procedências e origens contam a nossa história a partir de um outros que não os dos heróis sempre celebrados”.

Yvonne Maggie
(Professora Titular do Departamento de antropologia Cultural/IFCS/UFRJ)

 

“A penetração do estudioso com seu campo de pesquisa, a grande familiarização com os pais e mães-de-santo, suas convicções e sua profunda consideração e admiração da religião estudada tornam a sua tentativa muito séria e corajosa, e consequentemente, uma contribuição ao estudo da religião e cultura negra no Brasil.”

Kabengele Munanga
(Antropólogo/USP)

 

 

 

BrBdeB

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